a dama de ferro
Margaret Thatcher A vida de Margaret Thatcher, como não poderia deixar de ser, ganhou o Cinema. E em um filme tão polêmico quanto a sua personagem ao ser visto como correto e respeitoso por seus admiradores e falso e caricatural por seus inimigos. Realizado em 2011 e lançado em 2012, A Dama de Ferro (The Iron Lady), uma coprodução entre Reino Unido e França com a direção da britânica Phyllida Lloyd, reacendeu na realidade a lembrança de Margaret Thatcher, a líder política e primeira mulher a assumir o posto de Primeiro Ministro e a promover uma mudança econômica e estrutural tendo como locomotiva a privatização, tirando a Inglaterra de uma crise política e econômica sem precedentes. Hoje, a Inglaterra deve a sua estabilidade à personalidade forte dessa mulher que não se vergou aos interesses partidários e aos políticos populistas.
Em A Dama de Ferro, Phyllida Lloyd reconstrói a vida de Thatcher desde a infância, passa pela sua juventude, adentra a sua vocação política e a atuação como Primeira Ministra e finalmente a sua saída da vida pública e o mergulho um seu pequeno mundo no qual as lembranças do marido e a presença da filha se oscilam entre a fantasia e a realidade. Para os adversários implacáveis de Thatcher, o filme deixa muito a desejar e peca por não expressar as consequências de seu governo para com os trabalhadores. Para os seus admiradores, expressa a importância dela na vida política da Inglaterra e do Reino Unido e que os interesses da nação estão acima das pessoas, ideia essa que persiste desde que John Kennedy assumiu a presidência dos EUA e perguntou o