A cultura islamica
O Islamismo é uma religião monoteísta, revelada pelo último profeta – Maomé (Muhammad)-, nascido em Meca, cidade da Arábia Saudita, em 570 d.C. A expressão ‘islã’ representa ‘submissão’ e traduz a obediência às regras e aos desejos de Alá. Os que seguem esta doutrina são conhecidos como muçulmanos – os que se submetem a Deus.
De acordo com os ritos islâmicos, Maomé obteve das mãos do próprio anjo Gabriel, enviado divino, os preceitos básicos que constituem o Islã – orientações de ordem religiosa, dogmática e moral, organizadas em um livro considerado sagrado pelos muçulmanos, o Alcorão, que também retrata várias passagens do Antigo Testamento. Segundo as narrativas islâmicas, há um único Deus, Alá, e Maomé foi seu último profeta, enviado para disseminar entre os homens os ensinamentos sagrados, quando este tinha quarenta anos. Com o auxílio da fortuna de sua esposa, Khadija, ele realizou seu apostolado, não sem enfrentar uma forte adversidade. Foi perseguido em sua cidade natal e obrigado a se exilar em Medina, em 20 de junho de 622, episódio que historicamente ficou conhecido como Hégira – emigração, ponto zero do calendário muçulmano até nossos dias.
O Islamismo condensa influências de várias religiões, além do princípio essencial da revelação divina, congregando elementos legados pelo Judaísmo, como a circuncisão, e possivelmente também o seu teor monoteísta; pela doutrina judaico-cristã, a idéia do Juízo Final; os djinn, gênios do bem ou do mal, herdados de crenças ancestrais. Os preceitos ditados pelo Alcorão são considerados como verdades absolutas, incapazes de conter qualquer falha. Este livro é organizado em 114 suras ou capítulos, dispostos por tamanho, o maior contendo 286 versos.
O Islã, significativo em seu teor religioso, é também uma doutrina moral e política. Como algumas religiões cristãs, ele também prega a crença no Juízo Final, com sua divisão entre os justos, que irão para o Paraíso, por toda a eternidade, e os