A cultura corporativa e o desempenho empresarial conclu do
No meio empresarial o termo cultura tem bastante significância, pois é um conjunto de valores e comportamentos seguidos como uma receita de bolo a fim de se manter determinado resultado dentro daquele âmbito. Nem sempre fora dada tanta relevância a esta terminação, apesar de invisivelmente estar impregnado em praticamente todo o círculo empresarial. Em especial a cultura corporativa tem destaque neste conjunto, pois se refere à cultura ideal nas firmas, uma vez que se trata de um conjunto de ensinamentos compartilhados de cima para baixo (como filosofias) a todos os níveis, repassando os valores essenciais a todos os colaboradores e moldando o comportamento desses conforme essas filosofias e a estratégia da empresa. Apenas no começo da década de 80 que foram publicados os primeiros trabalhos a respeito do tema, e apesar de serem um tanto experimentais por ser pioneiros e de conter certas teses radicais, esses se tornaram best sellers nesta época e desencadearam diversos outros com abordagem sobre o assunto. Neste desenrolar que surgiu a obra “A cultura corporativa e o desempenho empresarial” de John P. Kotter e James L. Heskett. O grande diferencial deste livro é no que se trata à comprovação ou desmistificação de teorias através de dados estatísticos colhidos em um período de quatro anos em mais de 200 empresas no que se trata a diversos índices alcançados por estas entre o ano de 1977 e o ano de 1988. Dentro das amostras são reveladas as diferenças da força cultural das firmas, a relação de desempenho dessas, o poder de adaptação à mudança de mercado, alguns exemplos de empresas que deram a volta por cima em meio a crises ou à eminência de uma e a importância de bons líderes para a implementação de uma cultura corporativa de sucesso.
Existiu uma tese defendida dentro dos primeiros trabalhos a respeito da cultura corporativa, no qual se acreditava na força disso como algo fundamental a um desempenho relevante