A CULPA, A DEPRESSÃO E O MEDO
No mundo contemporâneo, a despeito de todos os avanços científicos e tecnológicos, tem aumentado sobremaneira o número das doenças ditas da alma. A depressão, o medo e a culpa têm feito parte de grande parcela da população mundial e muitos transtornos pessoais e sociais são advindos de tais probelmas. A Depressão, por exemplo, é apontada pela OMS ( Organização Mundial de Saúde) como a quinta maior questão de saúde pública e até 2020 deverá estar em segundo lugar. (Publicação no site da ABRATA, Associação Brasileira de familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) Estudar e refletir sobre este assunto é, pois, de grande importância no mundo atual e o psicoterapeuta deve aprofundar-se no estudo de suas formas de manifestação, origens e meios de auxílio aos pacientes de forma a colaborar na construção de seres mais equilibrados, conscientes de suas dificuldades e capazes de estabelecer estratégias para deixarem de ser reféns de seus próprios “fantasmas interiores”. Saúde emocional é o equilíbrio das funções psíquicas, que se revela na capacidade de controlar e gerenciar as emoções, resultando em sentimento de bem-estar e na ausência de distúrbios emocionais (Cartilha emocional CEMIG). Tratar, então, depressão, medo e culpa é promover saúde emocional.
A DEPRESSÃO
A depressão é um estado de espírito forte que envolve tristeza, desânimo, desespero, com uma duração de semanas, meses ou até anos. A depressão afeta mais do que o humor de uma pessoa, drena a energia, a motivação e a concentração de que uma pessoa precisa para suas atividades normais; ela interfere na capacidade de perceber ou apreciar as coisas boas da vida.
Os transtornos depressivos têm estado com a humanidade desde o início da história registrada. Na Bíblia, o rei Davi sofreu desta aflição. Hipócrates refere-se à depressão como melancolia identificada como perda de apetite e humor deprimido, descreveu ele na teoria da fisiologia básica