A Crise E A Queda Do Impc3a9rio Romano1

 A CRISE E A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO

Os fatores que levaram à crise e à derrocada do Império romano foram:
- as contradições do sistema escravista;
- as lutas internas entre os diversos chefes militares pelo poder;
- o desequilíbrio das relações comerciais entre a parte ocidental e a parte oriental do império;
- a crise financeira;
- a decadência dos costumes romanos.
A prosperidade romana dependia do constante fluxo de mercadorias e de escravos. Na medida que este fluxo, vindo das províncias, diminuía, principalmente depois que o Império atingiu sua maior extensão, a economia da península entrava em decadência. Sintomaticamente, as províncias do oriente, que praticamente não dependiam do trabalho escravo, estavam em melhores condições e chegavam mesmo a prosperar. Desta forma, o fim do período de conquistas romanas estancou a principal fonte de escravos e, com isso, colocou em xeque a produção baseada no escravismo.
O trabalho escravo, principal fonte de riquezas, era um obstáculo ao desenvolvimento técnico. Não havia, sob o império da mão-de-obra servil, nenhum estímulo à criatividade técnica, o que provocou uma estagnação econômica.
A escassez de escravo acabou dando origem, já no final do Império, ao colonato. O colono trabalhava nas terras de um grande proprietário em troca de proteção e com a obrigação de entregar-lhe uma parcela do produto de seu trabalho.
Uma das principais bases do poder imperial era o exército. Ter legiões sob o seu comando transformava o chefe militar em um candidato a imperador em potencial. Principalmente pelo fato dos critérios de sucessão não serem claramente definidos. Normalmente, um imperador procurava fazer o seu sucessor agraciando-o com diversos títulos e colocando em suas mãos o comando de forças militares. Ao senado cabia apenas o papel de referendar a escolha.
O declínio do Império se acentuou no governo de Cômodo (180 a 192 d.C.) cuja incapacidade de conciliar os interesses dos diferentes comandantes dos exércitos