A crise Planetária Análise Crítica do Texto “A crise Planetária” de Edgar MorinO desenvolvimento de uma sociedade é inexorável uma vez que é uma viade mão dupla: Assim que se atinja um nível de crescimento econômico ooutro vai levar para um caminho onde o fundamental será uma concepçãotécnico-econômico que não leva em conta os problemas humanos deidentidade, cultura e solidariedade. O pensamento de que aindustrialização dos séculos XX e XXI geraria desenvolvimento social, bens econforto a todos os indivíduos de uma sociedade capitalista globalizada naverdade não passou de um mito que gerou uma crise planetária que sefundamenta na ciência, razão e técnica que perdura até os dias de hoje. Oque vemos hoje nessa sociedade em crise é a formação de indivíduos quese comportam como uma espécie de seres automatizados, seresindividualistas e egocêntricos. Literalmente as pessoas perderam a noçãodo que é e de quem é o outro, vivendo sem uma experiência real deamizade e amor com o próximo. O que é gerado com esse desapego aossentimentos de solidariedade e afeto é a frustração desses indivíduos pelasua infeliz relação interpessoal onde ele se vê sozinho em suas limitações. Afalta de consciência que o desenvolvimento desenfreado faz é que não seenxergue ou ignore o mal gerado a humanidade sendo que a pessoa fazparte e as futuras gerações sofrerão o resultado dessa policrise onde seramifica a todos os campos da ciência.Morin diz que a agonia planetária não é o conflito de todos contra todossomada as crises de diversas espécies mas do surgimento de novosproblemas sem solução. Se a agonia servisse para reconhecer a existênciadessa crise planetária e focasse em promover transformações pela tomadada consciência por parte dos indivíduos, a construção a partir das ruínasseria válida e imensuravelmente educativa e positiva.Acredito que o caminho desse quadro vem sendo mudado pelos estudosdesenvolvidos por pesquisadores, pedagogos e psicólogos pelo menos avisão a