A CRISE NO ORIENTE MÉDIO
Diversos conflitos localizados e guerras generalizadas tem levado destruição e muito sofrimento principalmente `a população civil e as minorias étnicas como os Kurdos e os Palestinos. No decorrer deste processo milhões de vidas foram ceifadas e milhões ainda vivem expatriadas em campos de refugiados. Gerações inteiras se perderam e continuam se perdendo ante a falta de perspectiva de uma paz duradoura.
Países outrora pujantes como Iraque, Irã, Egito, Síria, Líbia e outros mais estão `a beira do colpaso total, com infra-estrurura destruida, conflitos internos sangrentos e com poucas esperanças de poderem construiir instituições democráticas, solídas e duradouras.
Ao longo dessas últimas três décadas a ONU tem feito um grande esforço para tentar mediar tais conflitos e buscar uma solução pacífica mas sempre tem esbarrado na intransigência dos lados em conflito, que não cedem um milímetro em suas posições e continuam alimentando o ódio, a violência e o terrorismo.
Parece que na atual 68a. Assembléia Geral da ONU que está acontecendo nesta semana em New York, uma luz está sendo acessa no final do tunel. Em seu discurso na segunda feira o Presidente Obama acenou com a possibilidade de um diálogo com o Irã e determinou que seu Secretário de Estado buscasse entendimentos com o colega iraniano. Outra porta aberta foi o reconhecimento público de Obama em relação `a existência de um Estado independente e soberano na Palestina, sem impor maiores condições, a não ser o reconhecimento da existência do Estado de Israel por parte de alguns grupos radicais palestinos e também por parte do Irã, que até bem pouco tempo não reconhecia sequer que tenha havido o holocausto. Outra condição estabelecida foi em relação ao programa