A crise mundial financeira
Introdução A crise financeira mundial começou com os calotes nos pagamentos de hipotecas de casas nos Estados Unidos. Com o juro baixo e o excesso de crédito no mercado norte-americano, houve uma valorização no valor dos imóveis nos EUA, o que estimulou a busca de financiamentos para a compra de casas próprias, principalmente entre a baixa renda. Para financiar esses novos compradores, os bancos captavam recursos no mercado por meio da oferta de instrumentos financeiros atrelados às hipotecas de imóveis.
Só que os juros voltaram a subir nos EUA, para combater o avanço da inflação. A alta dos juros provocou um aumento no valor das mensalidades das casas próprias, enquanto que o preço dos imóveis começou a cair. Com isso, houve um salto na inadimplência e os títulos que eram garantidos pelas hipotecas perderam valor.
O problema se alastrou para todo o mundo e atingiu o ápice em setembro de 2008, desencadeando prejuízos bilionários aos bancos e até quebra de instituições financeiras, como a do americano Lehman Brother. A partir daí houve um movimento de consolidação, com alguns bancos comprando outros que estavam com problemas financeiros - é o caso, por exemplo, do Merrill Lynch, adquirido pelo Bank of America. O governo norte-americano teve que injetar dinheiro no sistema financeiro para evitar novas quebras de bancos ou financeiras. Na Europa, os governos da Alemanha, França, Espanha, Reino Unido e de Portugal, entre outros países, também anunciaram ajudas bilionárias aos banco
Desenvolvimento
Alguns economistas, no entanto, consideram que a crise dos subprimes, tem sua causa primeira no estouro da