A crise financeira mundial de 2008
Desde dezembro de 2007 a economia dos Estados Unidos está oficialmente em recessão. Desde então o governo aprovou pacotes de estímulos de ajuda às empresas e bancos em dificuldades financeiras. O atual presidente dos EUA, Barack Obama, conseguiu aprovar na câmara e senado os pacotes de estímulo à economia americana.
Existem versões de especialistas para os motivos da atual crise econômica. A mais comentada é a do mercado imobiliário dos EUA.
Os EUA entraram em recessão em 2001, após o estouro da bolha das empresas da chamada Nova Economia. Os juros foram baixados para apenas 1% ao ano em junho de 2003. A conseqüência do corte de juros foi o reaquecimento da economia americana, o que gerou o "boom" no mercado imobiliário dos Estados Unidos.
As empresas hipotecárias focaram no grupo de clientes chamado "subprime". Estes clientes representam um risco maior de pagamento, mas trazem taxas de retorno mais altas. Gestores e fundos bancários se interessaram nessas dívidas hipotecárias.
Essas instituições compraram os títulos hipotecários do grupo "subprime" e parte da quantia foi emprestada, antes da primeira dívida ser quitada. Investidores passaram a recomprar esses títulos, criando uma cadeia de venda de títulos baseada na confiança da compra do consumidor.
Em 2006 surgiram os problemas perceptíveis. Os preços das casas a as taxas de juros não pararam de subir. Em junho de 2004 a taxa de juros alcançou 5,25%. Os proprietários ficaram em dificuldades de manter as prestações das hipotecas, já que os contratos previam correções. O aumento da inadimplência foi inevitável.
As instituições financeiras que revenderam derivativos dos títulos "subprime" ficaram em situação problemática. Gerando uma cascata de inadimplências, que resultou numa crise de liquidez e, consequentemente, retração de crédito.
Em agosto de 2007 o banco BNP Paribas Investment Partner congelou os resgates em fundos, que segundo o banco, eram difíceis