A crise Europeia vai alem da economia
A crise na Europa foi causada pela dificuldade de alguns países europeus em pagar as suas dívidas. O acrônimo PIIGS designa os países em maior perigo nessa crise, são eles Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha esses países não vêm conseguindo gerar crescimento econômico suficiente para honrar os compromissos firmados junto aos seus credores ao longo das últimas décadas. Os efeitos da crise europeia irão trazer consequências de longo alcance, que se estenderão além das fronteiras da zona do euro. Outros fatores de conflito na Europa são as baixas taxas de fecundidade e crescimento populacional, ou seja a população está envelhecendo e em breve faltaram jovens para equilibrar os gastos com previdência social e produção econômica. Além disso, há a questão da Imigração que não é vista com bons olhos pelos europeus (Xenofobia) e também os fatos decorrentes da crise como o desemprego, baixo crescimento e cortes no bem-estar social.
As implicações políticas da crise são enormes. Nas nações mais afetadas, a tentativa de adoção de medidas mais austeras como o corte de gastos públicos e o aumento dos impostos para se tentar reduzir a discrepância entre receitas e despesas levou a protestos públicos na Grécia e na Espanha, além do partido político no poder na Itália e Portugal. Na União Europeia, a crise elevou as tensões entre os países Alemanha e a Grécia. A Alemanha vem forçou a Grécia e outros países em dificuldade a refizerem seus orçamentos como condição para a prestação do auxílio.
A tensão criou a possibilidade de um ou mais países europeus abandonarem o euro (moeda comum da região). Por um lado, deixar o euro permitiria que um país adotasse uma política própria e independente, ao invés de estar sujeito a uma política comum às demais nações que utilizam a moeda. Por outro lado, seria um evento de magnitude sem precedentes para a economia global e os mercados financeiros. Essa preocupação contribuiu para a declínio do valor