A crise do antigo regime
2. Por que ocorreu?
3. O que foi?
4. Quando foi?
5. Quem liderou?
No século XVII, a burguesia européia já havia conseguido acumular bastante riquezas devido ao lucrativo comércio com suas colônias, ao rendoso tráfico de escravos, a maior produção do setor agrícola causada pelo uso de melhores técnicas e ao crescimento industrial financiado pelo dinheiro ganho no comércio. Enfim, a burguesia, devido à exploração das colônias, ao uso de NOVAS técnicas na agricultura e a construção de indústrias, passa a produzir mais, vender mais e, por isso, obter mais lucros, tornando-se a classe mais rica, mais poderosa economicamente.
No entanto, o governo absolutista e a política econômica mercantilista que, como já foi estudado na 6ª série, entre os séculos XIV e XVII, tinham auxiliado nos primeiros passos do capitalismo, a partir de meados do século XVII, começaram a atrapalhar os negócios da burguesia e o aumento de suas riquezas, emperrando, assim, o maior crescimento do sistema capitalista. Esta era a crise do Antigo Regime, ou seja, a crise da organização social existente na Europa, aproximadamente entre os séculos XIV e XVIII, baseada no absolutismo e mercantilismo.
O absolutismo era um governo no qual o poder concentrava-se nas mãos de um Rei pertencente à nobreza e não à burguesia. Seu poder era hereditário e divino, isto é, passava de “pai para filho”ao invés de ser eleito e a Igreja afirmava que o Rei havia sido colocado neste cargo devido à vontade de Deus e não devido à vontade dos homens. Os homens deviam respeitar esta vontade divina, divulgada pela Igreja, obedecendo cegamente as leis criadas pelo Rei Absolutista, pois elas eram as leis de Deus. A própria palavra “absolutismo”já diz: o poder do rei (monarca) é absoluto, total e inquestionável. Ele governa sozinho, cria leis, impostos, dirige o exército e o povo conforme seus desejos que diz ser os desejos de Deus.
Por que, a partir de meados do século XVII, este tipo de