A crise de 29
A CRISE DE 1929
Deoclécio de Sousa Edivan Vale de Carvalho
Piripiri - PI, Junho de 2011
2
INTRODUÇÃO
Estados unidos da América: uma potência que enche os olhos dos espectadores de admiração, de fascínio. Mas, foi este mesmo país que protagonizou, em meados do ano de 1929, uma das maiores crises econômicas já vistas por aquela nação e que afetou o mundo inteiro, provocando estragos não somente para aqueles que detinham o poderio econômico, mas também aos mais pequenos da sociedade, os pobres, que vendiam sua mão de obra barata, mas que agora nem mais isso lhes estava garantido, tendo em vista o absurdo índice de desempregos que se alastrou por todo o mundo.
Com o fim da Primeira Guerra mundial os Estados Unidos se transformaram num grande propulsor do capitalismo mundial. Detém em suas mãos, a partir daí, a maior economia do mundo. Antes do conflito da Primeira Guerra Mundial, os EUA eram considerados um dos maiores devedores de todo o mundo. Sua dívida anteriormente ultrapassava a casa dos 3 bilhões de dólares. Depois da Primeira Guerra Mundial tornou-se o maior credor do mundo. Sua economia crescia a passos de gigante. Em 1929 ele já detinha 42% da produção mundial. Não é difícil entender o porquê.
Com fim da guerra, a Europa ficou arrasada, sua produção econômica já não era mais a mesma. Agora mais do que nunca tinha que se reconstruir em todos os setores da vida social. A falta de dinheiro na Europa a obrigou a fazer empréstimos aos Estados Unidos. Este, por outro lado, via-se mais confortável diante do que acontecia no mundo. Assim, os EUA passaram a investir mais e aproveitar bem o momento. Com o bom estado econômico, os EUA passaram a atrair mais imigrantes em busca de melhores dias, no entanto, o governo procurou rapidamente impedir a entrada de estrangeiros no país e aumentar a produção.
Mas quando tudo está bom é