A Crise de 1929
- Campus Poços de Caldas/MG –
Organização do Trabalho Industrial
Prof. Tiago Cavelagna
A Crise de 1929 (Quebra da Bolsa de Nova Iorque)
RLP
Engenharia de Produção, 4° Período matutino
Poços de Caldas – Março de 2014
CRISE DE 1929
Durante a Primeira Guerra Mundial(1918), a economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento. As indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países europeus.
Após a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos eram o país mais rico do planeta. Tinham várias fábricas de automóveis, além de serem os maiores produtores de aço, máquinas, carvão, petróleo...
Porém as nações europeias diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos. Sendo assim, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes.
De 1920 a 1929, os americanos compraram ações de diversas empresas. De repente o valor das ações começaram a cair. Os investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. Esse quadro desastroso culminou na famosa “Quinta-Feira Negra” (24/10/1929 - dia que a Bolsa sofreu a maior baixa da história).
A Crise trouxe vários fatores negativos como:
Se o valor das ações de uma empresa está desabando, o empresário tem medo de investir capital nessa empresa. Se ele investe menos, produzirá menos; se produz menos, então, não há motivo para tantos empregados, o que levará o empresário a demitir o pessoal.
Muitos empresários não sobreviveram à crise e foram à falência, assim como vários bancos que emprestaram dinheiro não receberam de volta o empréstimo e faliram também.
A quebra da bolsa trouxe medo, desemprego e falência. Milionários descobriram, de uma hora para outra, que não tinham mais nada e por causa disso alguns se suicidaram. O número de mendigos aumentou.
A quebra da bolsa afetou o mundo