A crise da arte como ciencia europeia
Disciplina: Artes Visuais no séc. XX Horário: 38-39
Resenha do texto:
A crise da arte como “ciência europeia”
Giulio Carlos explica no texto o impacto cultural causado pela Segunda Guerra Mundial. Graças a ela os Estados Unidos da America tomam o lugar da Europa como polo mercantil e cultural, e, sendo um povo jovem, de cultura fundamentalmente humanista e capaz de abandonar qualquer tipo de tradição, transformam a arte, adaptando-a a esse novo meio. Para Husserl, com a nova visão de mundo do homem na segunda metade do século XIX, em que os problemas mais urgentes para o homem são excluídos e substituídos pelas ciências positivas, era inevitável a crise “das ciências europeias”, fundamentadas na racionalidade e naturalmente complementadas pela imaginação e fantasia, equilibrando assim lógica com arte. Na cultura americana, essa relação é ignorada, a ciência não é vista como uma atividade em contraste e não tem limites. A arte torna-se criação imediata, uma não-inibição em um mundo de regularidades (inibições e neuroses) criadas para alcançar os ideias de acumulação capitalistas, cria-se assim a arte pop e a action painting como contrapartida, sugerindo uma saúde brilhante para a arte americana, porém ilusória.
As novidades da arte americana na cultura artística mundial são: Elimina-se a categoria “arte”; suas questões passam a ser sobre o ser especifico ou a pura e simples existência da coisa artística, sem mais questionar funções e finalidades; e, para “desmistificar” a arte, renunciam-se as categorias e técnicas tradicionais, com o intuito de inserir a arte na comunicação em massa.
A arte pode ser entendida como uma modalidade histórica do agir humano e, assim como o ser humano está em constante modificação, a arte segue modificando-se conosco. Sendo assim, ao apontarem a morte da arte, apontam-na como morte da arte como conhecemos para surgir adaptada ao novo ser humano, essa mudança pode significar