A Criança e a TV, Uma visão psicanalítica

Desde o surgimento da televisão nos anos 50, a humanidade tomou um rumo de adquirir cultura e informação através da tela,sem precisar sair de casa. Os próprios hábitos familiares mudaram, deixaram de discutir problemas próprios para discutir as situações ocorridas nas novelas e em tudo o que passa na televisão. Nisso aconteceu a influência dos pais em transformar a televisão no principal atrativo para as crianças, prejudicando no desenvolvimento tanto físico, quanto mental delas. Já os adultos muitas vezes assistem por maus hábitos como a falta de leitura, indução que a TV dá o sono, bem como se fosse uma companhia quando se sentem sós. Ocorre também muita ausência de apoios nas brincadeiras, os pais preferem ver seus filhos grudados na TV, a ajudar montar um brinquedo educativo, transformando a TV em babá eletrônica. Sendo inclusive, prejudicial o período longo de permanência em frente a TV, impedindo a evolução intelectual, nos constantes ruídos dando pequena aprendizagem por não conseguirem entender a pronúncia correta das palavras. Nos veículos familiares ficam distorcidos o amor, a união, prevalecendo o egoísmo. O problema é grave e muitos indivíduos acabam recorrendo a terapeutas para conseguirem sair da regressão e voltar conviver em sociedade.
2. A CRIANÇA E A TV, UMA VISÃO PSICANALÍTICA Na chegada da televisão aos lares na década de 50, houve então a possibilidade de transmitir informação, cultura e recreação aos indivíduos de distantes e distintas nacionalidades. Essa iniciativa de união das nações, através do veículo de comunicação televisivo teria dado certo se tivesse prevalecido o interesse cultural e não comercial. Pois isso, prejudicou os telespectadores fisicamente e a formação de uma personalidade para ter um convívio adequado na sociedade. O aparelho de televisão tem originado mau relacionamento no ambiente familiar por causa da escolha dos