Assedio sexual nas escolas
Famílias enfrentam problemas de abuso sexual nas escolas. As formas de abuso feitas por garotos (as) são: agressão física, exposição de genitália para colegas, coerção por meio de ameaça e represália física ou moral por meio de chacotas e palavrões para não delatar o abuso.
Por isso, família e escola precisam urgentemente se preparar para educar, orientar e impor limites. Infelizmente, parte dos pais e escola ainda acreditam que dizer não ou punir através de regras e sanções, a quem não as cumpre, seja difícil, ou possa ser repressão. Muitos 'psicologia' que pode fazer mal, mas pior é a ausência de limite.
Por que ocorrem casos de abuso?
As primeiras noções e valores associados à sexualidade ocorrem no ambiente familiar através do comportamento dos pais entre si, na relação com os filhos (carinhosa, correta ou agressiva), no tipo de recomendações ou na ausência dessas, e até nas expressões faciais, gestos e proibições incorporados desde a infância.
A sexualidade está cada dia mais presente na vida de nossos filhos: na TV, na Internet, na moda, nas relações de casa, da escola, dos condomínios, etc.
Muitas famílias ainda veem a permissividade e até a estimulação para a eroticidade de seus filhos - do sexo masculino-, como algo "natural". É por isso que muitos ainda deixam revistas pornográficas disponíveis, liberam canais eróticos da TV paga e não colocam restrição a sites pornográficos. Eles pensam que ao estimular a eroticidade de seus filhos, podem evitar a possibilidade de homossexualidade.
Há crianças, ou melhor, pré-adolescentes que por erotização excessiva, por falta de uma estruturação de "superego" - componente da personalidade que introjeta valores e normas na visão psicanalítica -, cometem comportamentos abusivos.
A educação sexual é obrigatória nas escolas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº. 9.394 de 20/12/96. E há 10 anos é obrigatória pelo Ministério da Educação. O objetivo é preparar as