Deficiência Visual
Existem alguns graus de visão e eles podem ser bem abrangentes, variam de cegueira total à visão perfeita. Ao usar a expressão “deficiente visual” nos referimos desde a cegueira até a visão subnormal.
Para uma boa compreensão dos sujeitos cegos, é importante começar pelo entendimento de sua deficiência básica: uma limitação perceptiva, para ser mais exato a ausência da visão, que exige a adaptação e ajustamento a situações comuns da vida.
A perda da visão pode ser estudada e analisada de diversos ângulos sejam eles anatômicos, fisiológicos e funcionais do aparelho ocular, que prejudicam ou até mesmo impedem a percepção visual.
Quando falamos ou pensamos em pessoas cegas imagina-se alguém impossibilitado, uma pessoa que vive na escuridão, pois é o que acontece quando vendamos nossos olhos, nos sentimos impossibilitados de realizar qualquer coisa a que estamos acostumados.
Os oftalmologistas procuram se prender a uma explicação cientifica na verificação das causas e consequências da perda de percepção visual, do ponto de vista medico e educacional é rara a ausência total da percepção visual, pois a maioria daqueles a quem denominamos “cegos” distinguem o claro do escuro, conseguem ver os vultos e até mesmo contam dedos a uma determinada distancia. Visão subnormal ou baixa visão se refere à alteração de capacidade funcional, em uma definição sintetizada é a incapacidade de enxergar com clareza, trata-se de uma pessoa que conserva resíduos de visão.
O diagnostico de cegueira é fundamentalmente medico, e foca na capacidade visual apresentada pelo sujeito após todos os tratamentos medicamentosos e cirúrgicos necessários e correções ópticas possíveis.
Dentre os deficientes visuais, há aqueles que embora apresentem limitações ainda a usam para realizarem muitas atividades e são classificados como “sujeitos com visão residual”. A restrição do campo visual, a visão de túnel, também é considerada cegueira, pois qualquer visão nessa