A coruja símbolo da filosofia
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A coruja da Filosofia é a Coruja de Minerva que era uma deusa romana que em grego significa Athena. O nome Athena quer dizer “conselheira” e que indica a posse de uma sabedoria prática. Além disso, podemos ainda salientar que a coruja não é adepta de uma visão unidirecional, ela gira a cabeça quase que completamente, vendo todos os lados, é uma ave de rapina por excelência, e apanha os descuidados na noite, levando-os da cidade ao seu ninho. A coruja tem a capacidade de ver na escuridão, o que significa também a ampliação dos limites da percepção, ela conecta com todas as partes do ser, e permite vencer o temor. A coruja provavelmente se tornou o símbolo da filosofia a partir da frase de Hegel que diz que a Coruja de Minerva levanta vôo somente ao entardecer, ou seja, a filosofia só pode dizer algo sobre o mundo, através da linguagem da razão, após os acontecimentos que haviam de acontecer realmente acontecerem. Hegel dava crédito a uma postura filosófica que se via distinta da postura da ciência: a voz da razão explica – racionaliza – a história, ou seja, depois da história, ela mostra que esta não foi em vão. A coruja tem hábitos noturnos, na noite e no silêncio que ela faz suas caçadas sempre atenta, curiosa e perceptiva, de acordo com as ideias epicuristas o prazer deve ser sereno e calmo. Os epicuristas procuram evitar a dor e as perturbações, levar uma vida longe das multidões, porém não solitário, dos luxos excessivos, se colocando em harmonia com a natureza e desfrutando da paz. Segundo Epicuro, o criador do Epicurismo, as pessoas não podem viver de forma agradável se não forem prudentes, gentis com os outros e justas em suas atitudes e pensamentos sem viver prazerosamente. As virtudes então devem ser praticadas como garantia dos prazeres.
Referências Bibliográficas
A coruja na Gaiola - A Pinzani - Revista Filosofazer, 2010
O conceito de liberdade em Hege - L Bicca - Síntese-Revista de Filosofia,