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O quadro de Platão e AristótelesO grande símbolo da filosofia, reproduzido com grande frequência nas obras filosóficas, é o quadro do pintor italiano Rafael, cujas figuras centrais são Platão e Aristóteles.
Platão, apontando para o alto, recorda, como a filosofia, que a natureza humana não se esgota na realidade terrena em que assentamos os pés. Recorda, tal como a filosofia, que é próprio do ser humano elevar-se acima das terrestres preocupações e contemplar os valores espirituais, morais, estéticos, políticos, etc.
Aristóteles, por seu lado, estendendo o braço com a palma da mão voltada para baixo, indica que o ser humano é daqui, pondo em destaque a dimensão corpórea e física da natureza humana.
O quadro pode também ser tomado como símbolo do diálogo que se trava na história da filosofia entre posições e teses frequentemente opostas a exigirem ponderação dialógica.
A coruja
A coruja é outro símbolo da Filosofia, ave de Minerva (deusa romana, sendo a deusa Atena para o povo grego). A coruja simboliza a sabedoria.
Quando a imagem de algum deus aparecia com uma coruja ao lado, este deus era apresentado como sábio.
A coruja vê na escuridão. Ela tem uns olhos enormes e uma cabeça que é capaz de girar 180 gaus, por isso ela vê o que outros animais não conseguem ver.
A sua constituição física permite que ela veja tudo à sua volta; ela não tem uma visão unidimensional. A pretensão da filosofia também é conseguir, através da razão, entender o mundo, mesmo nos seus momentos mais obscuros.
A coruja é uma ave noturna e é vista como sendo capaz de apreender a escuridão através da inteligência. Esta é outra analogia com a actividade filosófica, aquela que foi capaz de ultrapassar as explicações mitológicas e dar ao mundo a interpretação racional, a luz que ilumina o Homem.
Quando as outras aves regressam ao ninho, a coruja sai do seu para realizar um voo panorâmico sobre toda a região. São animais que não vêem bem ao