a coragem

Capitulo III - Segurança coletiva

O conceito de Segurança Coletiva refere-se ao modo como os Estados gerenciam a manutenção da prevenção de conflitos. Para que o conflito não aconteça os Estados se resguardam por meio de tratados, alianças e diversos mecanismos de resolução de conflitos. A criação de um sistema de segurança coletiva é baseada na ideia de que se pode evitar ou se pode até anular a possibilidade de agressão entre os Estados, pois se cria a possibilidade de reação coletiva, seja através de boicotes, sanções econômicas ou intervenção militar. Utilizam-se também os mecanismos que induzem os atores racionais a evitar as disputas, tais como a negociação, a investigação, a mediação, os bons ofícios, a conciliação e a arbitragem.
Esse Sistema de Segurança coletiva é usado para tutelar o Sistema Internacional e se encontra ligado as Organizações Internacionais. O Sistema de Segurança Coletiva é em suma, mecanismos e formas de gerenciar as relações entre os Estados de modo a preservar a manutenção da Paz dentro do sistema internacional. Por meio dele os Estados fecham acordos, assinam tratados e alianças e uma vez não os cumprindo sofrem sanções de âmbito econômico e militar uma vez que venham a colocar em perigo a segurança.
A Liga das Nações foi criada com o proposito de ser um órgão internacional que evitaria novos conflitos atuando como mediador nas contendas entre os países, entretanto sua existência não foi capaz de evitar a II Guerra. A Liga das Nações tinha como principais falhas a não participação dos Estados Unidos a entrada tardia da União Soviética; o seu próprio processo decisório, com exigência de unanimidade entre os membros do Conselho e da Assembleia além do conjunto de conflitos que não foram evitados pelo sistema, como as invasões de Corfu e da Etiópia pela Itália, a Guerra do Chaco entre Bolívia e Paraguai , a invasão da Manchúria pelo Japão .
Durante a Guerra Fria o Sistema de Segurança teve sua funcionalidade colocada em