A cor da ternura

A COR DA TERNURA

O livro a Cor da Ternura, foi escrito pela autora Geni Guimarães, publicado pela editora FTD no ano de 1998,12 ed. – São Paulo, 98 pagina. Narra à história de Geni, uma menina que, quando pequena se amamentava no seio da mãe. A mãe sentava-se numa cadeira, tirava o avental e ela ia, colocava-se entre suas pernas, enfiava as mãos no decote do vestido, arrancava deles os seios e mamava em pé.

A mãe aproveitava o tempo catando piolhos de sua cabeça ou trançava seus cabelos, era o tanto certo de amor que ela precisava, porque não podia imaginar um sentimento além de seus braços.

O dia todo, a mãe arrastava os chinelos pela casa, ia e vinha, quando ela a pegava no flagra, bebendo seus gestos, dava um sorriso, e seu coração saltava feliz dentro do peito, Geni tinha um grande amor por ela.

Desde pequena ela sabia que era negra e pensava muito a respeito disso; era xingada pelos colegas, e pensou em mudar de cor. Geni possuía uma facilidade para conversar com animais e árvores, como também para viajar, pela sua imaginação, por meio de um balanço, para outros lugares.

A escola é o local em que ela se dá conta do desprestígio de ser negra, da discriminação e da versão distorcida sobre a escravidão que sua professora ensinava.

A história conta a trajetória de Geni, desde a infância até sua fase adulta, mostrando as suas dificuldades de construção da negritude, a descoberta das mudanças em seu corpo, na fase da juventude, até tornar-se mulher, passando pelos desafios enfrentados como mulher negra, vítima de preconceitos, conquistando uma profissão considerada de prestígio: professora.

Geni decide por essa profissão, para provar sua capacidade em alcançar tal posição e realizar a vontade do seu pai. Depois de ter vencido o desafio que se impusera e se tornado professora, no primeiro dia de aula se sai bem, ao enfrentar a recusa de uma aluna branca e estudar com uma educadora negra, ela não só