A convivência na sociedade e as práticas morais
O ser humano convive com pessoas de diversos modos e diferentes estilos de vida a todo o tempo. São religiões, culturas, raças, crenças, pensamentos divergentes que estamos submetidos a lidar no dia a dia. Tamanha diversidade pode gerar muitos conflitos, indagações e repugnâncias em atitudes que deveriam ser rotineiras e tornar o meio social um tanto que conflituoso. Será este o principal motivo para as guerras, para os conflitos judiciais, para a violência? Provavelmente a discordância virá a ser o fator primordial.
Segundo SUNG e SILVA, o ser humano não nasce pronto, aprende os interesses a partir do convívio na sociedade. Como os interesses semelhantes são hereditários, a tendência de que se criem grupos sociais de mesmos valores, é cada vez mais normal. Mas o ser humano tende estar em constantes mudanças durante a sua evolução, podendo vir a adquirir valores contraditórios com o que lhe foi passado desde o ensinamento primário do seu grupo social. Porém, na maioria das vezes que se começa a obter opiniões distintas do que tem conhecimento, tende a considerar esta como errada. Podendo vir como sujeito gerador de medo interno, medo de expressar seu pensamento contraditório e ser excluso do grupo social em que convive.
Partindo do conceito citado anteriormente, a moral pode ser considerada como um mero costume que é passado hereditariamente. Mas, moral não deveria ser compreendido como algo que você julgue correto? E se o que você julga a ser correto é contraditório com o que a maioria pensa, seu pensamento é amoral? E a liberdade de expressão, no fim das contas não vai valer de nada? Essas questões são levantadas a todo o tempo em nossas mentes, e nem sempre é encontrada a coerência nos resultados.
“Em resumo, nós somos seres morais e as comunidades humanas sempre criaram sistemas de valores e normas morais para possibilitar a convivência social, porque somos seres não determinados pela natureza ou pelo