A convivência familiar como direito da criança e do adolescente: a intervenção do serviço social.

Curso: Serviço Social e Gestão de Projetos Sociais

Tema
A convivência familiar como direito da criança e do adolescente: a intervenção do serviço social. Temos na família a expectativa de que ela produza cuidados, proteção, construção de identidade e vínculos relacionais de pertencimento, capazes de promover melhor qualidade de vida de seus membros e efetiva inclusão social na comunidade e sociedade em que vivem. No entanto, estas expectativas são possibilidades e não garantias (CARVALHO, 2003. p. 15). A família nem sempre consegue dar a seus membros todo apoio de que necessita para ter uma vida digna, e quando isto ocorre tendemos a culpar as famílias por tudo de ruim que acontece com ela.

Problematização

Esquecemos que o Estado também tem sua parcela de responsabilidade no cuidado dos cidadãos, e que a família precisa de políticas públicas que atendam suas necessidades, como emprego, lazer, cultura, saúde, educação, assistência social. Por exemplo, uma família na qual seus membros estão desempregados, fica desprovida de condições de dar o básico no cuidado com seus filhos, deste modo, a família pode representar para alguns um espaço de conforto, alegria e amor, mas para outros ela pode ser um espaço de privações e conflitos. Não que exista violência apenas nas famílias pobres, mas que a situação de pobreza e desigualdade pode ser um agravante para esta situação que se torna ainda pior quando ocorre dentro da família.

Justificativa

O surgimento de uma família na sociedade precisa acontecer com o devido planejamento considerando que ela é a responsável por suas crianças e adolescentes até a fase adulta. Infelizmente, muitas vezes os casais têm filhos, sem o devido planejamento familiar, e como conseqüências surgem problemas sociais conhecidos como: paternidade e maternidade precoce, abortos, abandono de recém nascidos, etc.
Evidentemente que esta situação é resultado da existência de famílias desestruturadas carentes de políticas