A construção da gestão democratica
A pergunta que vem, portanto à mente é se de alguma forma as experiências de gestão mais democrática e participativa implementadas na última década e meia não deveriam ter gerado novas formas de planejamento escolar mais capazes de pelo menos começar, nessas instituições, um novo caminho com relação ao futuro educacional. O tema gestão escolar democrática é discutido, atualmente, pois procuram soluções. Sendo assim para que aja uma transformação no sistema atual de ensino, é preciso destacar-se as mudanças que se direcionam a descentralização do poder, a necessidade de um trabalho realizado com ampla participação de todos os segmentos da escola e da comunidade, para envolver a sociedade como um todo. Partindo deste princípio, surge a figura do gestor escolar, como sendo o indivíduo que irá propagar idéias para que ocorra a transformação, aquele que irá articular essas idéias juntas. Considerando que o processo de gestão democrática e participativa não é uma função exclusiva do gestor escolar, e sim a realização de um trabalho participativo, que envolve todos os segmentos sociais que compõem a escola, o ato de pesquisar busca desvelar os processos que entravam à implantação e a real vivência da gestão democrática e participativa nas escolas públicas. Isso viria a oportunizar o rompimento com o autoritarismo, que permanece ainda no interior da escola, viabilizaria para o aumento da exclusão das classes menos favorecidas, diante das oportunidades de acesso ao ensino. Portanto a atual forma de gestão deve extinguir o modelo tradicional,onde a concentração da autoridade fica a cargo do gestor, pois, assim, ele será responsável por todas as decisões dentro da escola. Para que ocorra uma gestão democrática, norteiam-se uma participação efetiva da comunidade, no momento de partilhar o poder através da descentralização até o momento de ser tomadas decisões importantes, que irão influenciar no