A constituição da Psicologia como campo de atuação no Brasil.
Introdução
No ano de 1879 Wilhelm Wundt, fundava o primeiro laboratório de Psicologia. Desde então a Psicologia foi companheira da Filosofia, da Fisiologia até estabelecer-se como ciência. Do passado até o presente momento, o Psicologia não para de difundir seus conhecimentos, e especificamente, relataremos as contribuições feitas no Brasil.
Esta síntese tem por finalidade dissertar sobre os acontecimentos na área da psicologia nas décadas de 50 e 60 no Brasil, bem como os pesquisadores e suas obras aqui realizadas.
Nascido na Itália Enzo Azzi formou-se em Medicina. Fez residência no instituto de Doenças Nervosas e Mentais, onde publicou uma tese sobre alucinações e posteriormente realizou pesquisas e ampliou seu repertório acadêmico. Chegou ao Brasil em 1949, recomendado pelo diretor do Instituto de Psicologia Experimental de Turim para construir o Instituto de Psicologia e Pedagogia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (IPPUC-SP). Este foi inaugurado no ano de 1952. No instituto, funcionava o Laboratório de Psicologia Experimental. Neste laboratório foram desenvolvidas pesquisas cientificas, cursos de extensão, especialização entre outras valiosas contribuições. Em 1958 o instituto foi renomeado para Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Nesta década, o movimento de estadual de estudantes – UEE,pleiteou o crescimento do curso de Psicologia. A Psicologia ganha espaço e tem temas incluídos nas reuniões da sociedade brasileira para o progresso da ciência. O também médico Theon Spanudis, chega ao Brasil em 1950. A vinda ao Brasil, deve-se pelo convite feito pela Sociedade Brasileira de Psicanálise, onde lecionou por 7 anos. O médico especializado em Psicanálise, a partir de 1957 dedicou-se a poesia, integrando o movimento neo-concreto.
Em 1951, iniciou-se