a conjuração baiana

ERICA SANCHES MATRÍCULA 87.388
EVANI RODRIGUES MATRÍCULA 87.389
MARIA SIMONE JIQUILIN MATRÍCULA 87.412
VALERIA NOBREGA SANTOS AFFONSO DEVESA 87.423 S E M I N Á R I O
CONJURAÇÃO BAIANA OU REVOLTA DOS ALFAIATES
A LUTA PELA LIBERDADE

Santos- SP 2013

INTRODUÇÃO A Revolta ocorreu em 1798, época em que os princípios iluministas e a independência dos Estados Unidos influenciavam fortemente os ideais libertários dos brasileiros, que contrastavam com a precária condição de vida do povo negro. O grande diferencial do movimento foi a articulação de grupos mais pobres da população baiana para defender propostas que realmente os representassem. A conspiração surgiu das discussões promovidas pela Academia dos Renascidos e foi apoiada pelas mais diversas classes sociais, tornando-se um dos primeiros movimentos populares da história do Brasil. Seus princípios eram a emancipação da colônia e a abolição da escravidão; o objetivo, transformar o Brasil numa república democrática. O sonho foi realizado, porém só 147 anos depois.

A CONJURAÇÃO
O que vamos retratar em nossas pesquisa foi uma luta de participação popular, que abalou as estruturas sociais da época. Foi a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates ou Rebelião dos Búzios. A participação deles é de suma importância no processo emancipacionista. Na época devido às diversas proibições e restrições da Coroa Portuguesa de impedir o desenvolvimento econômico do Brasil, a grande maioria dos mulatos e negros aprendiam o ofício de alfaiate.
Salvador havia recentemente deixado de ser capital do Brasil e com isso perdeu seu destaque na política nacional e um sentimento de desprezo foi gerado pela Coroa Portuguesa. Era uma cidade abarrotada de gentes, negros, livres e escravos, mulatos, homens-livres, europeus, brasileiros ou filhos da terra. Muitos eram trabalhadores manuais, com ofícios variados e de menor