A concepção do homem na idade média

CAPITULO 2: A CONCEPÇÃO DE HOMEM NA IDADE MÉDIA E A FILOSOFIA CRISTÃ.
No ano de 480 d.C. teve inicio o processo de invasão as comunidades germânicas que estavam sob domínio do Império Romano, estas tribos estavam organizadas de acordo com o comunismo primitivo. O estado Romano não resiste às intensas invasões das tribos germânicas e desse longo processo de lutas e síntese nasce o feudalismo, que se solidificou no final do século V, o feudalismo caracteriza a economia da Idade Média.
O império romano em decadência, os terras eram controladas pelos Senhores feudais, eles tinham uma relação de politico-legal de coação com os camponeses.
A igreja católica não perdeu poder conquistando no Império romano, com a transição dos povos bárbaros era feito uma conversão para o cristianismo chamado de “acompanhamento espiritual”. A grande mudança na Idade Media é que a igreja se desliga do estado e ganha grande autonomia.
A cultura humanista típica da antiguidade já não respondia mais as novas circunstancias históricas, poetas como Sêneca e Virgílio só podiam ser lidos, pois eram cristãos, e a educação cristã se torna centro cultural da época. A metafisica segundo Aristóteles era o estudo do homem, porem na idade media passou a ser o estudo Filosófico de Deus, já que o homem foi feito a semelhança de Deus, deveria se conhecer o original, e o homem sendo a copia em segundo plano.
Santo Agostinho (354-430 d.C.) filosofo que viveu esta transição citada, registra o nascimento do homem feudal e a origem do homem cristão, sua filosofia descendente de Platão. A filosofia de Santo Agostinho se reveste de salmos cristãos e a filosofia perde autonomia diante da religião, era preciso ter fé, acreditar oque estava escrito nas escrituras. Santo Agostinho prega o oposto de todos os valores mantidos pela filosofia grega, negando a ciência e a razão, já que só Deus conhecia de tudo plenamente. Porem isso já era esperado já que o mesmo era um filosofo vinculado aos preceitos religiosos do