Fichamento "la edad media"
I – “LA TEMPRANA EDAD MEDIA.” (p.105) Inicialmente, o autor, Jose Luis Romero, sintetiza o que seria a Alta Idade Média. Para ele, pode-se considerá-la como um período que transcorre entre a época das invasões e a dissolução do Império carolíngio. Sendo assim, a análise da ocupação do território romano por povos germânicos é fundamental ao entendimento do desenvolvimento da cultura medieval.
1) “Los Caracteres de la Realidad.” (p.105)
Neste tópico, o autor chama atenção ao processo de transformação que houve no
Império romano a partir da crise do século III. Segundo, Jose Luis Romero, não seria possível entender a Alta Idade Média sem que as mudanças econômicas, sociais e políticas do processo fossem consideradas. A partir desta crise, pode-se considerar o início do Baixo Império. Neste contexto, durante os primeiros séculos do império a romanidade se mantinha, caracterizando a época do principado. O autor cita alguns exemplos como o “testamento político de Augusto” e o enfatiza ao afirmar que a catástrofe do século III havia sido grave por despertar conspirações contra o espírito augustal. Desta forma, pode-se dizer que a inspiração ocidental de Augusto começou a declinar em comparação às elevações das regiões orientais do Império. Em seguida, o autor cita Diocleciano como fundamental na história romana e na história da cultura ocidental. A confirmação deste argumento se dá no momento em que o autor indica que Diocleciano foi o “ponto de partida” de uma nova era, apoiado na reorganização do Estado sobre uma burocracia que permitia sua intervenção em todos os aspectos da vida em comunidade. Desta forma, entende-se que a romanidade estaria se mesclando com as tendências de origem oriental. (p. 106) O “modelo” Diocleciano pareceu lícito também ao Império Romano, onde Constantino batizou logo em seguida a “Nova Roma” de Constantinopla. É inegável, segundo o autor,