A concepção da totalidade da vida psíquica (Breve Resenha)
Jaspers (1979), começa nos trazendo como uma base para o conhecimento da vida psíquica, seria este o fato de analisarmos além das conexões particulares, e sim em uma questão de totalidades, vendo que não podemos apreender o todo como o tal, e sim dirigirmos nossas intenções parara a totalidade, ressaltando que o todo, está sempre em aberto, vindo da ideia de que não se esgota.
Na relação entre o particular e o todo, há porém 2 modos de ver como os dois se complementam; de um modo o todo é visto como uma simplesmente uma correlação dos elementos particulares, de outro modo se ver o todo como essencial pois é a multiplicidade dos significados individuais.
Contudo, para Jaspers (1979), seria errôneo o jeito de ver, pois se vemos os elementos e suas correlações, acabamos por ver também a vida psíquica como um mosaico, feito por elementos mortos; claro que o todo tem sua relação com os elementos, mas se não formos além o olhar o todo que se aprende por formar realística, é quando Jaspers fala de algo como o conhecimento de um sentimento, pois o todo do sentimento pode ser sentido, sem se saber os seus elementos.
Para melhor esclarecer essas relações feitas como o todo é pelo fato de Jaspers (1979), usá-lo para, para um melhor conhecimento do homem, sendo esse o caminho para a abertura do existir humano, propriamente dito. Vemos então no decorrer do capitulo, que o todo para essa melhor compreensão, não exclui a analise dos significados dos elementos,, até por que, o todo biológico do homem tem um tempo limitado, marcado pelo seu desenvolvimento.
Seria possível uma única analise do todo para então compreender a vida psíquica?
Não pois o homem nunca está encerrado, sempre é mais ainda do que sabe sobre si, logo sempre há uma ruptura daquilo que estava presumidamente completo, ou seja, se for falar de uma conclusão feita, certamente estaria aberta a uma analise crítica, e para o conhecimento crítico,