A conceituação de humano e suas mudanças ao longo do tempo
O termo homem recebeu ao longo da história diversos e controversos conceitos. A tarefa de responder a pergunta o que é o homem geralmente é destinada à antropologia filosófica.
Nem sempre as concepções de ordem antropológico filosóficas estão em concordância com os próprios princípios bioéticos.
O avanço tecnológico nas últimas décadas causou uma revolução nas técnicas de manipulação de material biológico humano tem levado a questionamentos fundamentais de ordem ética.
O conceito de pessoa, sobretudo no que diz respeito ao início e ao fim da vida, sempre teve importantes conseqüências.
Os três principais conceitos são: concepções do homem em relação a Deus, o homem segundo uma característica ou capacidade que lhe é própria e o homem segundo a capacidade de se auto-projetar.
Ser uma pessoa está ligado à identificação de certas características ou propriedades atribuídas tipicamente à pessoa, em contraste com outras formas de vida: racionalidade, domínio de linguagem, consciência de si, controle e capacidade para agir, valor moral ou direito a ser respeitado.
Embora essas características não sejam adotadas por todos, podemos dizer que os aspectos essênciais que dão singularidade à pessoa, é a de um ser autônomo, logo, racional, livre, responsável, que se constrói ao longo da vida, singular, único, irrepetível, relacional e comunicativo.
O homem nasce com direito à liberdade de sua pessoa. A pessoa, porém, não nasce com o homem. A qualidade de pessoa deve ser adquirida; é um status a ser alcançado. O homem desenvolve-se para pessoa; do ser humano passa ao ser inteligente, racional e responsável, que se reconhece como um si mesmo em diferentes tempos e lugares. Do homem chega-se à pessoa responsável por seus atos e que, como tal, se reconhece no presente e no passado e da mesma forma é reconhecida por outras pessoas.
Suas características de autoconsciência, autodomínio, sentido do futuro, sentido do