A comunicação informativa

A técnica de redação do texto informativo dos veículos de massa implica, antes de mais nada, o perfeito conhecimento do medium escrito. O medium é um universo significativo autônomo, com regras próprias, ou seja, um código que impõe as suas normas próprias a comunicação, ou seja, conhecê-lo significa perceber o modo pelo qual os signos são articulados, através de um processo combinatório para constituir determinado discurso. O discurso pode ser através da palavra falada, como o de uma rádio, TV, conversa entre pessoas, propagandas, o impacto visual de um cartaz de publicidade entre outros. Cada um desses discursos terão sua regra própria, variando seu grau de rigidez. Assim, o discurso mais livre deverá deverá ser ser o do diálogo entre falantes comuns, já que possui as regras mais simples de comunicação, onde a compreensão mútua deverá ser o mais importante. Diferentemente com que acontece em rádios e TVs, o discurso também é zelado para que se passe de forma mais compreensível e eficaz possível o que se quer “enviar”, mas havendo normas para comunicação. É possível portanto assinalar as diversas particularidades de cada medium, mas talvez seja mais importante verificar aspectos de ordem geral que possam estabalecer diferenças de natureza entre a enunciação informativa e os outros tipos de enunciação.

Os 3 tipos de dicurso:

a)Discurso informativo: Caracteriza-se basicamente por veicular mensagens marcadas por uma intencionalidade específica: atingir um receptor, enquanto membro de uma comunidade politicamente constituída. Esta caracterítica distingue o discurso informativo do discurso comunicativo comum e do discurso literário.

b)Discurso comunicativo comum: Não se altera em função de qualquer um dos pólos do processo de comunicação. Isto é, atribui valor igual ao emissor e ao receptor. A possibilidade de interferência do receptor, em relação a mensagem emitida, propicia o intecambio permanente de posição.

c)Discurso Literário: está