A complexidade de ser técnico
Ao senso comum ser técnico de futsal, futebol é um dos melhores empregos existentes, trabalhamos com que gostamos a “paixão nacional” e podemos até trabalhar de bermuda. Poucos se ligam o quanto é difícil e complexo ser técnico. Temos que ser de tudo um pouco psicólogo, preparador físico, entre outros. Alguns sabem o quanto é difícil gerenciar grupos de pessoas, pois uma coisa é ter um aglomerado de jogadores e outra é ter atletas com objetivo comum, mantendo-os motivados para satisfazer o desejo do clube o qual representam e seus desejos individuais. Lidamos diariamente com nossa impotência e isso gera frustrações. Trabalhamos com seres humanos e nem sempre o que eles tem para dar é aquilo que necessitamos naquele momento, bem como oscilações na performance do atleta tem que ser atentamente analisada. A todo o momento lidamos com fatores extras que influenciam diretamente no desempenho do atleta no qual novamente somos impotentes. Podendo citar alguns exemplos como interferência familiar, salários, gestão do clube, uma noite mal dormida, adaptação ao novo, jogador que sente em estar em uma partida de maior importância, ginásio lotado, transmissão pela TV, vários... Uma questão importante a ser ressaltada e de responsabilidade do técnico é a montagem da equipe, temos que minimizar as chances de erro para que o trabalho não se torne um fardo durante a temporada. Fato esse que às vezes é desprezado e vão se acumulando jogadores, seus egos, resquícios de uma má formação até perdermos o controle de um grupo não conseguindo chegar ao objetivo final. Por vezes ouvi de professores com muito mais experiências” que dentro do futebol não há verdade absoluta” e temos que ter consciência que nós técnicos assim como os atletas somos limitados por isso temos que estar atentos a novas informações, estudando, se reciclando sempre, pois todo dia há algo novo. Estas são algumas situações que temos que