A ciência
A NOVA ORTOGRÁFIA BRASILEIRA
Não há como negar que a Língua Portuguesa representa um estigma para muitos, isso é fato. Mas como renegarmos algo que nos pertence, que representa nossa língua materna? Indubitavelmente, o que a caracteriza assim é senão seu caráter complexo, pois em meio a tantas regras, tantas exceções, o que fazer?
Mediante a evidencia dos fatos, podemos compreender as razões de tal concepção. Contudo, não podemos “encarar” a ortografia como se fosse um monstro, que nos causa somente pânico. O que na verdade devemos em mente é que precisamos estar cientes de todas ter as peculiaridades que norteiam os fatos que a regem, de modo a revelarmos nosso conhecimento frente às situações especificas de nosso cotidiano.
Falar ou escrever bem não é uma questão de escolha, mas sim de necessidade, e nem por isso há razões para tantas adversidades.
Convivemos hoje com as novas mudanças ortográficas, em vigor desde 1º de janeiro de 2009.
Como sabemos toda adequação demanda certo tempo. Para tanto, não fique achando que precisamos estar ciente de todas as mudanças como em um passe de mágica, de uma noite para o dia.
Lembre-se de que a escrita “caminha” em passos simultâneos com a pratica, ou seja, quanto mais escrevemos, mais estamos aptos a nos adequar a todos os requisitos que dela fazem parte.
DESPEDIDA
DO
TREMA
DESPEDIDA
DO
TREMA
Estou indo embora.
Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema.
Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos