A ciência por trás do carro mais veloz de todos os tempos
Antes que isso seja possível, várias equipes de engenheiros e cientistas estão se debruçando sobre as pranchetas e inserindo gigantescas quantidades de dados em seus simuladores computadorizados, levando os conhecimentos científicos ao limite, a fim de viabilizar o projeto.
Carro supersônico
O carro supersônico, capaz de viajar a mais de 1.600 quiilômetros por hora, impulsionado por uma turbina e por um motor-foguete, deverá também ter os elementos mínimos para garantir a segurança do seu piloto. Entre os componentes mais críticos, estão as rodas e o próprio motor-foguete.
O BloodHound será inicialmente impulsionado por uma turbina EJ-200, até atingir a velocidade de 460 km/h. Neste ponto, o motor-foguete será acionado, e o carro será acelerado até o recorde pelo funcionamento simultâneo da turbina e do foguete. Ao atingir a velocidade máxima pretendida pela equipe, de 1.680 km/h, os motores são desligados e o carro começará a desacelerar.
Rodas antichoque
Para levar o carro muito acima da velocidade do som, as rodas do BloodHound deverão girar a 10.500 rpm, sem se deformar e sem sofrer qualquer dano pelas pedras que elas fatalmente encontrarão pela pista, localizada em um deserto.
Também deverão ser leves e resistentes o suficiente para suportar todas as forças necessárias, não apenas para suportar o peso do carro, mas principalmente das cargas sofridas durante a aceleração e a desaceleração.
Os cientistas do laboratório NPL, da Inglaterra, estão encarregados de projetar estas rodas. Eles estão trabalhando com vários materiais, avaliando ligas de titânio, alumínio e metais compósitos. Além das