A cidade republicana Belo horizonte 1897 1930
REPUBLICANA – BELO
HORIZONTE 1897-
ANA CLAUDIA IRIA
ANA LUISA GUERRA
MARIA AUGUSTA
ISABELLA CAROLINE
No século XIX o quadro urbanístico das grandes metrópoles caracterizava-se por um verdadeiro caos, relacionado com as transformações sociopolíticas e econômicas engendradas pelas eras das revoluções e dos impérios. A cidade exercia uma condição de protagonista.
A necessidade de romper com a tradição, em nome de um novo espaçotempo, as condições precárias de infra- estrutura e as diferentes necessidades passaram a integrar as relações sociais ,resultando em um esgotamento das praticas cotidianas da oferta de habitações e da utilização dos serviços públicos de intercambio e de comunicação.
Uma nova temporalidade ‘atraVessa’ as representações culturais, onde a busca pela maior velocidade nos deslocamentos e nos mecanismos de informação culminava num processo de racionalização técnica.
“PONTUALIDADE, CALCULABILIDADE, EXATIDAO SÃO INTRODUZIDAS À
FORÇA NA VIDA CORIDIANA PELA COMPLEXIDADE E EXTENSÃO DA
EXISTÊNCIA METROPOLITANA.”
Essa tomada de consciência que indica a emancipação da cidade, ou seja, a cidade se institui como campo autônomo de intervenção.
Aquilo que era a própria expressão da desordem chama a sua antítese, a ordem. Assim a primeira metade do século XIX foi marcada por uma urbanística conservadora, em busca de reorganização das cidades europeias.
Na época dos engenheiros positivistas que vislumbravam a reordenação espacial e a “higienização” social, a intervenção em
Paris, conduzida por HAUSSMANN, teve repercussão politica no espaço capitalista ocidental. As análises pairavam sobre os pontos de vista descritivo, humanitário e politico, os quais rapidamente alcançaram a América, já em plena consolidação do regime republicano. Alguns princípios de Haussmann, bem como os elementos e conceitos do pré-urbanismo do século XIX, chegaram ao Brasil de forma fragmentada e, muitas vezes, contraditória.
Após a proclamação da república, em 1889, o