A cidade ideal de Da Vinci
CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS – CTRN
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL
BACHARELADO ARQUITETURA E URBANISMO
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE II
Docente: Gláucio Figueiredo
Discente: Layza Lys Araujo Henrique
A Cidade Ideal de Leonardo Da Vinci
CAMPINA GRANDE
Maio 2015
Contexto
Em 1485, uma peste matou quase a metade da população de Milão, na Itália. No final dos anos 1480, Leonardo da Vinci transferiu-se para lá e, entre outros projetos, dedicou-se a planejar a “cidade ideal”, tema e preocupação regular do Renascimento. Quase cinco séculos depois, a busca utópica da cidade ideal prosseguia, manifesta em projetos urbanos como o de Brasília. “Uma cidade, ou melhor, um lugar, um sítio urbano fixado sobre uma perspectiva que desdobra sobre o olhar o leque simétrico de suas linhas de fuga. A imagem de uma praça deserta, grosseiramente retangular, pavimentada de mármore poli crômico, cercada em três de seus lados pela fachada de palácios e de casas burguesas; e um edifício de forma circular, com dois planos superpostos de colunas e uma cobertura cônica, ocupa o centro.”
Sobre “A cidade ideal de Urbino”. Hubert DAMISCH. L’origine de la perspective.
Paris: Flammarion, 1993, p. 192.
“Compara-se [...] Brasília com as duas cidades ideais de Le Corbusier [arquiteto modernista suíço, 1887-1965]. Notem−se as similaridades explícitas entre ambas e Brasília: o cruzamento de vias expressas; as unidades de moradia com aparência e altura uniformes, agrupadas em superquadras residenciais com jardins e dependências coletivas; os prédios administrativos, financeiros e comerciais em torno do cruzamento central; a zona de recreação rodeando a cidade. O ‘pedigree’ de Brasília é evidente.”
James HOLSTON. A cidade modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia.
São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 38
“(...) O modelo urbanístico de Leonardo da Vinci, um desenho de cidade perfeita, detalhava como deveriam ser as