A celula a combustivel
A célula a combustível é uma tecnologia empregada na geração de energia elétrica através de uma reação eletroquímica que utiliza como combustível o hidrogênio puro ou obtido de outros combustíveis ricos em hidrogênio (hidrocarbonetos, por exemplo).
Quando utilizado hidrogênio puro, a célula produz apenas água e calor como produtos. Sendo, portanto, um processo altamente limpo do ponto de vista ambiental. No entanto, devido às dificuldades de obtenção, armazenagem e distribuição de hidrogênio puro, o mais usual são as CaC (Células a Combustível), que trabalham com reformadores de hidrocarbonetos (como o álcool ou o gás natural, em sua maioria CH4 - Metano). Porém estes sistemas produzem gases indesejáveis como o dióxido de carbono (CO2), embora em menor quantidade que qualquer fonte convencional.
A história das CaC começou no século XIX quando Sir Willian Robert Groove descobriu que ao utilizar dois eletrodos de platina, um em meio ácido (ácido sulfúrico) e outro isolado em um compartimento com oxigênio e hidrogênio, que também continha água, percebeu que uma corrente elétrica fluía entre os dois eletrodos e, que também, a quantidade de água ia aumento no recipiente com os gases. Groove acabara de criar a primeira célula a combustível.
Nos anos seguintes o experimento foi sendo aperfeiçoado e estudado. Mas, até 1958, quando Francis Thomas Bacon desenvolveu um sistema de CaC a hidróxido de potássio (KOH) que atraiu a atenção de uma empresa do ramo de energia que o adaptou para o programa Apollo da NASA, ainda não se pensava a sério na utilização das CaC em larga escala.
Carro equipado com célula combustível.
Atualmente existem diversos tipos de CaC e eles são classificados de acordo com o tipo de eletrólito utilizado, apresentando um leque bastante variado de utilizações. Alguns exemplos são: PEMFC, CaC a membrana trocadora de prótons (que utiliza uma membrana polimérica como eletrólito); PAFC, CaC a ácido fosfórico; AFC, CaC alcalina