A CARTOGRAFIA COMO ORIENTADORA DO PLANEJAMENTO TURÍSTICO

INTRODUÇÃO

O Turismo é, na atualidade, a atividade comercial que demonstra os maiores índices de crescimento na economia mundial. Segundo dados da Organização Mundial do Turismo, a atividade movimentou, em 2003, cerca de 3,7 trilhões de dólares. Em comparação com a década de 1990, o turismo, a partir do ano de 2001, teve um crescimento de 57% em relação a divisas movimentadas, ou seja, no gasto efetivo do turista. Em que pese os recentes ataques terroristas, e a continuidade destes, o turismo se consolida como grande arrecadador de receitas de vários países por sua capacidade de criação de novos pólos receptivos ao redor do mundo. Ajuda, neste desenvolvimento, o fato de países com potencialidade turística ainda não explorada enxergarem que o turismo pode, sim, ser uma fonte de arrecadação de impostos e/ou valores e uma fonte de geração de empregos, entre outros, ajudando, assim, no crescimento sócio-econômico-cultural de sua população. Se por um lado o turismo se coloca como fator de desenvolvimento, por outro, os preceitos básicos de criação e manutenção da infra-estrutura adequada, que é necessária, para o crescimento do setor são, hoje, os maiores desafios de turismólogos e profissionais do setor. A adequação de oferta e demanda que obedeça a requisitos como sustentabilidade, por exemplo, nem sempre é entendida por empresários do turismo. Daí decorre o fato de que muitos pólos turísticos ao redor do mundo sofram um processo de degradação acelerado, sem tempo, sequer, de se consolidarem na memória dos turistas. Dentro do conceito de infra-estruturas essenciais, e básicas, nos empreendimentos turísticos, a informação sobressai-se como diferencial, embora seja, repito, um pré-requisito básico na criação destes locais receptivos. Mas do que se trata a informação? Podemos tratá-la em duas vertentes: como parte de um planejamento estratégico de marketing, onde se tem a comunicação como ferramenta de divulgação; e, como subsídio para um planejamento