A cadeia como vc nunca viu
A primeira ordem recebida á ele foi pagar para não dormir no banheiro. As instalações eram uma espécie de solitária, onde deixavam os presos de castigo. Só cabiam dois, mas a cadeia da delegacia estava tão lotada que ficavam com mais de quatro presos. O lugar para dormir era um pedaço de papelão. Os bandidos mais perigosos costumavam ficar em redes bem no alto onde é mais arejado.
O banheiro fica fora da vista da porta, então, para evitar que algum agente que estiver passando apreenda o aparelho celular ou exija suborno, os presos costumam recarregar seus celulares fazendo um gato na fiação do chuveiro.
SEXO
O preço sai caro, para não ser abusado é necessário fazer um deposito no banco com o preço em que os chefões decidem. Para Bruno o preço foi de R$ 2.000 reais. Se não paga, fazem de ti um fantoche sexual. Em 1986, uma penitenciaria em Carandiru, liberou o sexo entre presidiários e visitantes; foi a primeira a fazer isso, e dali pra frente a permissão se espalhou pelo Brasil. As cadeias tinham uma sala própria para isso. Quem quisesse transar, esperava a sala ficar vaga ou faziam ali mesmo no meio de todos, o que já era mais comum. O sexo na cadeia fez com que alguns virassem pais atrás das grades, eles veem as crianças sem sair da cadeia. Outros conheciam a própria esposa dentro da cadeia, apresentadas por amigas de mulheres de presidiários.
Tem ‘’mulheres’’ que passam 24 horas dentro da cadeia: os travestis, que estão em quase todas as prisões. Com silicone, curvas desenvolvidas por hormônios. E eles falam: -