A cabana

Depois do sumiço da filha e da constatação de sua morte, Mack sentiu uma grande tristeza. Durante os longos quatro anos que antecederam sua volta à cabana, ele ficou amargurado pelos sentimentos mais profundos de ódio, culpa, dor e tristeza.
Mack era um homem sem crenças, e diferente de sua esposa, não acreditava em Deus. Ele retorna à cabana aceitando o convite de Papai e se permite viver um final de semana em que nunca havia antes experimentado.
Toda a narrativa do livro é em cima da conversa de Mack na Cabana com a Santíssima Trindade. Deus é retratado como uma mulher afro americana chamada Papai. Jesus, como um rapaz de características judaicas e o Espírito Santo como uma asiática, Sarayu.
Mack descreve um conflito entre o real e o imaginário, colocando sempre em dúvida a veracidade do que assistia. As vezes ele acreditava no que esta vivendo, mas muitas vezes ele tinha a convicção que aquilo era impossível de ser verdade. Até que finalmente a Trindade consegue alcançar seu coração. O descrente homem descobre que é atraves da fé que consiguirá retirar os sentimentos ruins que o atormentaram durante todo esse tempo.
Unindo meus conhecimentos a respeito da religião Cristã, além de todas as discussões assistidas em aula acerca dessa questão, conclui que o livro retrata em alguns momentos os conceitos de Modalismo. Em uma aula, escutei meu professor de Cristianismo dizer que uma das teorias para explicar o mistério da trindade era a argumentação que Deus operava e se representava de três modos distintos, e para isso utilizava máscaras em diferentes situações. Apropriando-me desse conceito, ao ler toda a discussão envolvida dentro da cabana, estabeleci uma analogia entre os personagens descritos no livro e o Modalismo. Durante diversas passagens, as falas de Sarayu, Elousia e Jesus me remetiam a este conceito.
Considerando então, esses fatores, procurei analisar todos esses assuntos dogmáticos a respeito do Modalismo e da Trindade, reuni os argumentos que