A busca da felicidade e ética no amor
O eticismo decorre da ação harmônica, entre o ser que pratica e a comunidade na qual se insere podem ser tão fortes as determinações do meio em que vive que o ser passa a ceder (sem prejuízo), sua própria liberdade espiritual, em favor da pressão e dos interesses de seu semelhante. A consciência ética com resultante de um condicionamento a normas reconhecidas e aceitas em favor de uma conduta virtuosa, educada para vida em comum. O reconhecimento do amor como condição essencial da existência.
A prática do amor inicia-se pelo amor próprio e complementa-se pelo amor ao semelhante, ao grupo, à classe, à sociedade.
O espírito o eu, a circunstância, convivem então para o cumprimento eficaz da existência. O eu parece determinado em sua existência, enquanto a consciência é produzida e alterável, como algo que foi criado por nossa aceitação ou assimilação de elementos recebidos na vida que cumprimos. Aspectos de a Consciência Ética conhecer-se, auto julgar-se e condicionar-se à prática, são estados da consciência que dependem de vários fatores e conexões. A conduta objetiva de comportamento de grupo como fruto de nossa consciência, passa por julgamentos próprios, e de terceiros que revisa, fiscaliza, critica e orienta nossas ações
Por fim, a ética do amor consiste na sublimidade da convivência, da felicidade e da doação
No entanto, podemos encontrar uma saída. se dermos preferência à ética do amor. Se é difícil conceituar o amor, muito mais difícil ainda será praticá-lo, pois há amor egoísta (concupiscência) e amor de benevolência (caridade), há amor próprio e amor desprendido, há amor erótico e amor platônico etc. Se a época atual conquistou muito em amor erótico, importa que estas liberdades conquistadas sejam transformadas em mais amor fraterno, compromisso e tolerância. Não obstante, podemos concluir que, sob todas as formas em que ele se apresente, o essencial caracterizador do amor chama-se doação, perdão e renúncia,