A bondade aparente
Estamos em todo momento nos confrontando com as Políticas Sociais, sejam elas na área da saúde, educação, previdência, habitação, jurídicas ou assistência, sua abrangência vai desde grupos específicos: estudantes, trabalhadores, aposentados, idosos, índios, grávidas, idosos, crianças, migrantes, a casos isolados de doentes, deficientes..., estes benefícios vão desde chás, cobertores, palestras, sopas a serviços educacionais, orientação social, assistência médica para atender com mais eficácia as Políticas Sociais aparecem cada vez mais detalhadas e específicas, seja ela em forma de um serviço ou benefício. Estados, municípios e organizações privadas possuem vários programas sociais, as organizações privadas recebem subsídios do Estado, de entidades internacionais, de particulares ou de empresas, O Estado e organismos privados estão muito entrosados na elaboração e execução das politicas sociais formando assim um conjunto chamado por alguns autores de Estado ampliado.
Esses auxílios e serviços mesmo garantidos por lei aparecem como favores a fim de catar votos ou grupos que estão no poder vigente, ou seja, aparecem como bons para o povo usando como ponto de partida as necessidades básicas do cidadão. O Estado no caso dos benefícios prestados recorre a uma fala que decorre ao modelo familiar, pois toda a sociedade se assemelha a uma grande família que deve viver em harmonia social e em paz colaborando uns com os outros, discurso este que surge na voz dos políticos e em seus escritos, o próprio Getúlio Vargas colocava em seus pronunciamentos essa ideia de colaboração (patrões e empregados), dizia ele que as políticas sociais viriam a diminuir as questões de disputa e os conflitos entre empregadores e empregados, Bismarck da Alemanha também usou essa justificativa para a implantação do primeiro sistema previdenciário estatal, essas proposta de colaboração não se restringiu apenas no setor privado, mas também nas relações Estado e Sociedade.
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