A Baixa Idade Media
O fim das invasões bárbaras acarretou no crescimento acelerado da população, pois com esse período de estabilidade as condições de vida do homem feudal melhoraram, trazendo paz e possibilitando o aumento na produção de alimentos, porém a economia através do feudalismo já não sustentava mais a população que estava em constante crescimento. O feudalismo cresceu em termos de tecnologia e o braço humano já não era mais necessário, o que fez com que os habitantes rurais buscassem sustento através da produtividade. As atividades comerciais eram desenvolvidas por artesãos e comerciantes e ficavam próximas de castelos, igrejas e mosteiros e receberam o nome de burgos. Nessa mesma época, a religiosidade na Baixa Idade Média era um fator indiscutível, isto é, naquela fase era permitido apenas o Catolicismo e quem seguisse outra crença era caçado até a morte por autoridades locais, o Clero. A Terra Santa, conhecida hoje como Jerusalem, foi dominada pela religião Islâmica que aumentou o numero de seguidores com o passar dos anos. Por esse motivo, no ano de 1095, foram organizadas o total de 8 expedições, conhecidas como Cruzadas, criadas pelo Papa Urbano II, com o intuito de retomar o comando da Terra Sagrada, ocupa-la e mantê-la sob domínio cristão. As Cruzadas, com o objetivo de estimular o catolicismo no Oriente, fracassaram, mas por outro lado fizeram com que o comércio crescesse. Durante as viagens de volta da Terra Santa, muitos cavaleiros saqueavam lojas do Oriente. As mercadorias roubadas eram comercializadas no caminho e a partir disso, se deu origem as rotas comerciais e as feiras medievais que eram lugares em que havia troca e venda de produtos de diferentes regiões da Europa, África e Ásia. As feiras foram as principais responsáveis para a introdução