A AÇÃO PEDAGOGICA E A INCLUSÃO DO PROFESSOR

1 INTRODUÇÃO
Tendo em vista que o assunto é muito extenso vamos abordar as experiências e as dificuldades que os professores enfrentam na educação inclusiva, em entrevista com a professora Marineide caiana.
Como se deu o seu início como professora de alunos com deficiência?
O primeiro contato com estudante com deficiência foi com um aluno surdo. Ele ia para a minha sala antes ou depois do atendimento educacional especializado, ele tinha um primo que estudava comigo. Quando eu o via fazia quase um teatro pra estabelecer a comunicação, eu queria falar com aquele aluno, queria entendê-lo nos poucos minutos que estava comigo. Eu estava recém concursada no município de Petrolina e houve uma grande mudança reposicionando, os concursados novos. Eu estava na Escola Luiz de Souza (Serrote do Urubu) e teria que me localizar na escola NM12 (Vila Aparecida). Nessa escola tinha uma turma com alunos com deficiência, uma turma Especial e mais três outras turmas, não lembro quais as séries. E eu disse "quero a turma de educação especial", e as pessoas me perguntavam "você tem experiência?", você já trabalhou com esse tipo de aluno? Eu disse para coordenadora na época, muito rigorosa na seleção daqueles que iriam trabalhar com os alunos com deficiência, "eu tenho a experiência de um estágio na APAE-Juazeiro", ela me perguntou o período e naquele momento, eu senti que ela ia dizer que eu não podia, então já respondi o período que foi de apenas um mês, com um "eu quero muito ficar com essa turma". Eu estava ali pronta para aprender. Não pedi uma chance para ensinar, pedi uma oportunidade para aprender e sou muito grata por isso.
Trabalhar com alunos com deficiência é muito complicado, mas com o diagnóstico do dia a dia com os alunos aprendemos a descobrir a realidade da vida. Pois desempenhar dois papéis (professor e intérprete) ao