a ação do vento nas edificações

A Ação do Vento nas Edificações

Em Engenharia Civil cada vez mais edifícios altos tem ganhado destaque, uma vez que diminuem espaços e é uma solução para a explosão demográfica em grandes cidades. Cada vez mais arranha céus são construídos com tecnologias avançadas e técnicas modernas de construção e projeto. Os primeiros edifícios do século XIX eram feitos de alvenaria convencional, constituídos de paredes grossas e espessas extremamente rígidas, com a evolução das construções outros materiais foram surgindo, o aço o concreto de alto desempenho pouco usados na época foram tendo mais aplicações ao decorrer dos tempos, proporcionando fachadas leves atuando apenas como tapamento quase sem contribuição para a resistência do conjunto isso levou a edificações mais bonitas, flexíveis e leves. Com estas mudanças nas estruturas das edificações, os efeitos do vento começaram a serem sentidos. A maioria dos acidentes que ocorreram em construções leves, principalmente de grande vão livre como hangares, pavilhões, coberturas de estádios, ginásios cobertos, etc. o vento ao se debater com a superfície de qualquer objeto, tende a forçá-lo ao movimento juntamente com ele. A ocorrência de alguns colapsos de grandes estruturas devido à ação do vento e o comportamento inadequado de muitas outras contribuíram para iniciar estudos sobre a ação do vento nas edificações a qual desempenha um papel fundamental hoje em dia. As principais causas dos acidentes proporcionadas através do vento são: falta de ancoragem de terças, contraventamento insuficiente de coberturas, fundações inadequadas, paredes inadequadas e deformabilidade excessiva da edificação. As estimativas das respostas dinâmicas de edifícios altos frente a ação dos ventos tem sido obtida através de ensaios em túneis de vento, um dos primeiros ensaios em túnel de vento aconteceu em meados da década de 60, sendo considerado um divisor de águas, desde então diversos edifícios altos estão sendo projetados com esse auxilio,