A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
1.0 - Introdução
Pais e professores da cidade de Miguel Alves, Norte do Piauí, estão preocupados com a situação dos mais de oito mil alunos. De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais, em um ano foram fechadas 23 escolas e as que ficaram funcionando têm estrutura precária. O problema é maior na zona rural, onde algumas crianças assistem aula em salas improvisadas.
A Escola Municipal Ana Costa Miranda, localizada no povoado Buritirana, funciona nos três turnos e os 134 alunos têm que se distribuir em apenas duas salas. Em cada turno são cinco turmas e as que sobram são colocadas em salas que foram improvisadas pelo corredor, pátio e direção da escola. Na mesma falta merenda para os estudantes e por conta disso são liberadas mais cedo.
Mas isso não só acontece no Piauí infelizmente no resto do país a situação ainda é pior. Um retrato do abandono do ensino público no Brasil. São escolas sem água potável, sem banheiro e até sem sala de aula.
Durante dois meses, os repórteres Eduardo Faustini e Luiz Cláudio Azevedo percorreram escolas públicas dos estados que tiveram as médias mais baixas no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa).
O que a reportagem mostra são escolas em que falta tudo, escolas que nem de longe lembram uma escola. O que não falta é à força de vontade de alunos, professores e pais que sofrem com as péssimas condições de ensino. Sofrem e ficam indignados.
Isso sem falar nos alunos com deficiência, que precisão de uma atenção especial, em escolas neste estado não à menor condição de receber esses alunos, e nem outro.
2.0 – Desenvolvimento
Uma das maiores defensoras da educação inclusiva no Brasil, Maria Teresa Mantoan é crítica convicta das chamadas escolas especiais. Ironicamente, ela iniciou sua carreira como professora de educação especial e, como muito não achava possível educar alunos com deficiência em uma turma regular.
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