A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos dez anos a inclusão vem ao poucos se tornando realidade, mas ainda precisa ser melhorada em muitos aspectos. Hoje em dia ainda é possível ver os casos em que a escola recebe o aluno com necessidades especiais em suas salas de aula, mas não recebem os recursos necessários para fazer essa inclusão com qualidade.
Não adianta colocar esse aluno na escola regular e não oferecer recursos para que ele se desenvolva. Não adianta colocar um aluno com TGD, por exemplo, em uma sala regular com 40 alunos e um professor sem a qualificação necessária para atendê-lo.
A inclusão não é uma formula matemática certa, não é uma receita com todos os passos pra seguir sem erro, a inclusão deve ser feita de maneira a atender aquele aluno, mas cada aluno é diferente, e cada aluno vai exigir uma maneira diferente de se trabalhar. A matéria “É possível resolver” da Revista Nova Escola de Agosto de 2011 mostra diferentes maneiras de diferentes professores para trabalhar com diferentes alunos, e a principal dela é trabalho em equipe. Um professor só não resolve, é preciso auxilio de outros profissionais como o responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), ou a Secretaria da Escola, ou mesmo se necessário a Secretaria Educacional da região e/ou outros órgãos competentes.
Num dos casos que a matéria cita, por exemplo, a boa relação entre a professora e responsável pelo AEE conseguiram melhorar significamente a capacidade de comunicação de uma aluna parcialmente surda. Outro exemplo é a parceria entre professor e funcionários da escola para fazer valer as mesmas regras para todos os alunos, evitando assim situações-limite dentro do ambiente de ensino. Sem contar que a comunicação frequente com a família do aluno com necessidades especiais é vital para o desenvolvimento desse aluno.
A inclusão é um trabalho em equipe, tanto que se visa incluir o aluno com necessidades especiais em uma