A ATUAÇÃO DOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS NA EDUCAÇÃO
Luiz Antonio Koritiake1
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
UNISO – Universidade de Sorocaba lkoritiake@globo.com EIXO 3
Resumo: O texto trata das novas solicitações feitas à educação tendo em vista a reestruturação das organizações que buscam uma maior competitividade no mercado.
Algumas propostas elaboradas por organismos internacionais são analisadas por exercerem e ter exercido uma influência significativa nos rumos da educação brasileira. O autor define o final dos anos de 1980 e a década de 1990, como foco deste estudo, por entender que estas propostas foram às principais referências para as transformações educacionais que hoje estão se consolidando.
Palavras chave: Educação, reformas educacionais, organismos internacionais
INTRODUÇÃO Diversos organismos e agências internacionais vêm exercendo uma influência significativa nas políticas educacionais em países emergentes. Inspirados no modelo neoliberal - abordagem economicista para a educação básica, estas instituições multilaterais vêm impondo prioridades (mudanças na legislação, investimentos/financiamento, programas...) que têm interferido nas políticas educacionais de algumas nações, principalmente naquelas consideradas emergentes e que estão submetidas aos ajustes macroeconômicos impostos pelo Fundo Monetário Internacional - FMI.
A década de 1980 constituiu um período importante de reorientação do papel das políticas públicas nos países do Terceiro Mundo, principalmente na América Latina, em função da crise de endividamento desses países, propiciando um contexto favorável para estes organismos imporem cláusulas para as renegociações das dívidas externas.
O processo de implantação dessas novas orientações de políticas públicas, no nosso caso de políticas educacionais, não se consolidou simultaneamente em todos os países nos anos de 1980. No caso brasileiro, por exemplo, se estendeu pela década de 1990.
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