a arte
Ciência Política – Teoria Geral do Estado
Neste livro Jean – Jacques Rousseau nos fala que existe no homem uma condição natural que vem da felicidade, virtude e liberdade e através disso resolvem formar um certo tipo de sociedade que, para ele, nasce de um contrato no qual os indivíduos não renunciam seus direitos naturais, mas ela nasce de uma espécie de convenção, o pacto social.
O seu objetivo de crítica não é direta, mas é contra o absolutismo e o feudalismo, dois sistemas políticos ou males que afligiram a Europa durante séculos. Baseado na crítica desses dois sistemas, Rousseau, propõe uma nova forma de Constituição de Estado dentro dela. Ele introduz uma espécie de religião civil a ser seguida pelos cidadãos, desta forma estes alcançariam a felicidade, não apenas aumentando a produção, mas também o descanso e o lazer. A partir deste momento, Rousseau é acusado por opositores ideológicos de querer forjar um estado Utópico, ou seja, um estado baseado nos seus valores, nos seus princípios e nas suas idéias. Esses conceitos falam que a sociedades que vinha primeiro era a família, onde prevalecia a figura da autoridade paterna, onde o pai tem cuidado com os filhos e por isso sente o amor, ele compara isso com o governante que não ama o povo, mas tem o prazer de governar.
Entre algumas críticas sofridas, alguns opositores chegaram a dizer que o estado ideal, sonhado por Rousseau seria uma República de escravos, por isso, os opositores o consideravam um déspota, mas Rousseau estava com seu lugar assegurado entre os pensadores revolucionários de todas as épocas.
Baseado em suas teses e seus fundamentos, o autor cita que na passagem de estado de natureza para o estado civil, o homem muda e que seu próprio instinto é substituído pela justiça, sendo que qualquer quebra ao compromisso do contrato, implica a uma volta de estado natural e, diz ainda, que quem violar o contrato, merece receber pena de morte. O Estado existe