A Arte E A Ci Ncia Das Finan As Resumo
Prefácio
O objetivo principal deste livro é tratar sobre os principais problemas ligados aos mercados, como eles funcionam e como as bolhas especulativas ocorrem. Além disso, o autor procura proporcionar uma visão original, útil e prática sobre os mercados e dessa maneira espera colaborar para que as empresas brasileiras se tornem competitivas no cenário global.
Mercados de ações não possuem ligação com a economia real no curto prazo, mas possibilitam uma rentabilidade lógica ao longo prazo. São concebidos mais como arte do que como ciência, além de serem bem diferentes da economia real, pois esta está ligada as leis da ciência e os mercados de ações ao campo das artes. A maneira como acontecem os movimentos na Bolsa de Valores não têm nada ver com o estabelecimento dos preços na economia real. Na economia real os preços resultam de uma oferta e de uma demanda de pessoas que estão de acordo. Já no mercado financeiro a movimentação é explicada por um desacordo entre a visão de futuro do vendedor (preço atual não se justifica) e a visão do comprador que pensa ao contrário. A importância dos mercados financeiros ao longo da história é facilmente percebida durante o financiamento da revolução industrial na Europa do século XIX e ainda hoje ocupa uma posição relevante nas economias desenvolvidas.
Nas economias em desenvolvimento os mercados estimulam o crescimento por meio de financiamentos, diferente da dívida governamental, que sufoca a economia impedindo o financiamento das empresas junto aos bancos ou nos mercados. A concorrência por crédito entre governo e empresas eleva a taxa de juros para as empresas e gera pouca disponibilidade de crédito para o setor privado, assim os mercados financeiros domésticos subdesenvolvidos, aliados a uma baixa poupança interna, não conseguem financiar a economia real do país por estarem financiando a dívida pública.
Introdução
O liberalismo está ligado a origem do capitalismo como incentivador da